8 curiosidades cafeeiras: do pé de café à xícara
O pé de café é o que mistura a história do Brasil com a de milhares de fazendas por aí. É dele que vem a bebida da manhã na mesa de cada um dos apaixonados por esse universo. A planta move a economia e representa o ganha-pão (ou ganha-grão?) de inúmeros brasileiros.
No princípio era o pé de café, e é essa planta que deu origem à bebida dos deuses. Quer saber mais sobre o processo todo, da terra à torra? Neste texto, você tem a oportunidade de conhecer mais sobre as espécies, o tempo de plantio, o processo de produção e muito mais! Acompanhe.
1. Variedades de café
Existem várias espécies de café espalhadas por esse mundão. Você sabia que as mais cultivadas são a arábica e a robusta? O nosso país produz e exporta mais da primeira — ela é mais comum, inclusive, na produção de especialidade, como a da Fazenda Jotacê.
As diferenças entre essas espécies estão no sabor da bebida. O café arábica é mais equilibrado, podendo ter um sabor mais cítrico, suave, adocicado e frutado. Já o robusta é aquela bomba: costuma ter um sabor mais marcante, amargo e encorpado, além de ter um tantão a mais de cafeína.
2. Perenidade da planta
O pé de café pode ser plantado entre a primavera e o verão, período em que há mais calor e chuvas. Depois que o cafeeiro começa a crescer, pode levar até dois anos para nos presentear com os frutos.
Passado esse período inicial, a planta pé de café dura quase o mesmo tanto que o amor de vó: ela continua dando cerejas por até 25 anos. Baita tempo, não é? Por esse motivo, ela é classificada como perene. Afinal, o cultivo pode continuar firme e forte ao longo de duas décadas e um pouco mais.
3. Planta que dá frutos
Muita gente não sabe, mas o café é fruta: sai do pé que nem melancia, mamão e laranja. Nos esquecemos desse detalhe porque crescemos comprando o produto final, normalmente moído. Quem vê pó, não vê coração — ainda mais nos lotes de mercado, feito de cafés de baixa qualidade, com uma torra muito acentuada.
Saca só: o café é uma fruta com polpa, e é dentro dela que encontramos as sementes. A cereja normalmente carrega dois grãos, que passam por inúmeros processos — como beneficiamento, torra e moagem — até virar esse carinho líquido que chega à sua mesa.
4. Colheita
Para ser colhida, a fruta do café deve estar madura: geralmente, fica num tom de vermelho ou amarelo brilhante, dependendo da variedade. Aqui, é papo reto. É preciso acertar o momento da colheita para garantir uma bebida de alta performance. Esse tempo ideal é o período em que os grãos têm o maior potencial de sabores e aromas.
Depois de colhidos, os grãos são peneirados e separados. Uma parte pode ser usada como semente de café, dando origem a outras mudas da planta. Já a outra parte se transforma, dentro da nossa fazenda, em um lote especial de qualidade.
5. Fermentação
Você sabia que, depois da colheita, a cereja passa por um processo de fermentação? Sim, assim como o vinho e o pão! Nesse processo químico, a polpa da fruta é degradada naturalmente por microrganismos, ressaltando o sensorial complexo de cada grão.
Esse processo acontece de várias formas: a fermentação pode ser natural (por via úmida ou seca) ou controlada. Todas elas garantem mais qualidade e sabor para a bebida. Essa é uma das únicas burocracias que valem a pena: o café passa por várias etapas, mas quando chega à sua mesa, chega com tudo.
Na fermentação controlada, os produtores de café de qualidade fornecem aos grãos bons microrganismos que induzem alguns processos químicos. Eles garantem uma bebida com sensorial mais equilibrado e direcionado.
6. Secagem
Depois de lavados e fermentados, os grãos são secos para ficarem prontos para a torra. Esse processo pode acontecer ao sol, em máquinas ou em mesas de secagem. Os chumbinhos são mexidos regularmente para que toda a umidade seja retirada uniformemente.
7. Entendendo o grão
Os grãos, tão comentados por aí, nada mais são do que as sementes da fruta, que saiu do pé. Eles são transformados, por meio dos processos de fermentação, secagem e torra, no café naturalmente doce que você recebe na sua casa.
Vale ressaltar que um café de qualidade tem um sensorial confortável ao paladar. O que causa o amargor das bebidas encontradas em supermercado são a escolha descuidada das frutas e a torra acentuada. Prove qualquer lote da Fazenda Jotacê sem açúcar, meu compadre! O único arrependimento será não ter feito isso antes.
8. Valorizando a produção
Do pé de café às mãos que seguram a xícara: a produção é complexa, meu caro! É na planta, na escolha da espécie, no cuidado com o cultivo que a mágica acontece. Claro que depois vem todo o processamento: a fruta precisa ser colhida com cuidado, fermentada com expertise, secada e torrada com inteligência. E você já sabe: a Fazenda Jotacê valoriza cada etapa.
É por isso que escolher um bom café especial é tão importante. Os lotes com pontuação elevada e garantida pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) fazem toda a diferença no resultado da bebida. Nem o melhor método salva um grão ruim, não é?
Cafés cuidadosamente cultivados com a Fazenda Jotacê
Pois é, aqui não tem conversa: é qualidade desde o pé de café até a embalagem que chega à sua casa. Nós, da Fazenda Jotacê, vivemos o ciclo cafeeiro completo — e queremos que você faça parte dele também.
Para saber mais sobre esse universo, confira outros conteúdos exclusivos do nosso blog. Se quiser encontrar cafés especiais e acessórios de qualidade para tomar a melhor bebida, acesse o site!