Cor do café: qual é a melhor?
Já deu uma olhada na cor do café hoje? Às vezes, ele é marrom como terra molhada, em outras, reflete um vermelho vibrante, que lembra vinho sob o sol. E, claro, tem aquele café pretão, feito suco de carvão.
Mesmo com uma lupa e um palpite afiado, é difícil decifrar todas as tonalidades da bebida. Podíamos ficar aqui, listando todas. Mas, como bons Sherlocks do café, temos uma pista quente: os grãos especiais raramente dão origem àquela bebida escura feita de piche. Na verdade, tendem a brilhar com uma transparência encantadora! Quer desvendar mistérios e resolver esse caso com a gente? Então, bora lá!
Qual é a cor do café maduro?
O nosso serviço investigativo começa na hora da colheita, com os grãos lá no pé. É nesse momento que a cor do café começa a chamar a atenção e desencadear uma alquimia que resultará no líquido mágico que você tem em sua xícara.
A cor nos diz se as nossas cerejas preciosas estão maduras.Lembra que cada grão é único, assim como você? Por isso, precisamos conhecer as várias nuances de tons de cada espécie, já que elas podem ter frutos vermelhos, amarelos, alaranjados e por aí vai.
Como pequenas joias da natureza, eles precisam ser garimpados com cuidado e colhidos no momento certo. É só quando estão maduros, bem madurinhos, que formam todos os açúcares necessários para criar aquele sabor espetacular que conhecemos.
É justamente por isso que, na colheita dos grãos especiais, temos o cuidado de selecionar apenas os frutos maduros — aqueles que já criaram bigode e aprenderam a dirigir pela roça. Ela, inclusive, ajuda a revelar a cor do café verdadeiro, que brilha com um marrom-dourado incrível!
Qual é a cor do café torrado?
Você já deve saber que os grãos de café não nascem pretos, certo, Zé? Então, por que existe esse mito que diz que o café bom é aquele bem escuro se, na verdade, a cor do café puro, processado e torrado adequadamente, é mais clara?
A solução para esse enigma está lá na torrefação. O processo de torra libera os aromas e sabores irresistíveis dos grãos e influencia diretamente a cor do café. Uma bebida mais escura, o famoso “café preto”, é resultado de uma torra que carboniza os grãos. Ela fica com um gosto amargo, sem suas notas sensoriais únicas.
Para esclarecer melhor, vamos falar dos tipos de torra. Normalmente, dividimos em três: clara, média e escura. Cada uma acentua características diferentes, como corpo, equilíbrio e acidez, ou esconde defeitos dos grãos.
Torra clara
Nesse tipo de torra, os grãos têm sua acidez ressaltada e têm os seus óleos aromáticos preservados. O processo dura por volta de 7 minutos no torrefador, deixando o café claro e com sabor leve.
Torra média
Na torra média, o café ganha corpo, sabor, e aroma. A acidez, a doçura e o amargor ficam equilibrados. O processo dura em torno de 12 minutos e traz um sabor mais intenso, mas com notas sensoriais preservadas e uma belíssima cor marrom-dourada. Por isso, essa é a torra preferida dos baristas e especialistas em cafés especiais.
Torra escura
Já a torra escura pode durar mais de 20 minutos. Ela costuma ser usada para esconder grãos defeituosos ou de baixa qualidade. Bom, e o resultado? Aí, já viu, compadre: é um café de cor escura que chega a parecer tinta de tão preto. A bebida é amarga, com baixo teor de acidez e não tem suas notas sensoriais maravilhosas.
Qual é a cor do verdadeiro café?
Até aqui, vimos que a cor do café torrado pode variar. Isso não significa dizer que quanto mais preto, melhor. Na verdade, acontece justamente o contrário: cafés muito escuros geralmente escondem os crimes cafeeiros!
Os assassinos do sabor costumam ser grãos verdes, com fungos ou podres, galhos, pedrinhas e insetos que são colhidos, processados e torrados junto aos frutos bons. A torra escura mascara todos esses problemas, afinal, ela carboniza tudo. Depois, o produto final é moído na moagem fina e vendido nas prateleiras de mercado para quem ninguém consiga distinguir o que tem dentro. Suspeito, não é?
Se você quer saber como a cor do café pronto pode dar pistas sobre sua qualidade, preste atenção nos tons dourados! Isso mesmo! Um cafezão especial tende a ser marrom-brilhante. Além disso, ele tem outros atributos. Veja logo abaixo!
- Sabor naturalmente doce: você não precisa de açúcar ou adoçante para ter uma bebida equilibrada, revigorante e saborosa;
- Corpo balanceado: o café especial tem o equilíbrio perfeito entre o corpo, a acidez e a doçura;
- Aromas complexos: essa característica é fácil de identificar. É aquele perfume espetacular que invade o espaço e nos faz parar tudo para saborear o cafezão;
- Notas sensoriais de tirar o fôlego: os grãos de qualidade, colhidos do jeito certo e com torra média, têm notas doces, frutadas e florais, criando uma experiência sensorial marcante.
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Agora que desvendamos o caso e descobrimos qual é a verdadeira cor do café, bora colocar esse conhecimento em prática? Tem muito grão especial esperando para ser analisado e, é claro, saboreado! Se quiser um cafezão encorpado e naturalmente doce, o Kawá Caramelo é uma ótima pedida.
Para uma experiência mais intensa, invista no Kawá Black. Já se você procura notas frutadas, experimente o Cereja de Bolo. Não abre mão de um cappuccino? Nós também temos! Todos os produtos estão na loja virtual da Fazenda Jotacê!