Uai, o café é ácido? Entenda tudo sobre esse sensorial!
Alguma vez você se perguntou de onde vem aquele sabor avassalador do cafezão, que faz ele se destacar nesse mundão de grãos? Afinal, o que o torna tão especial? Ele tem um ingrediente secreto? Para revelar esse mistério, já dizemos de cara: o café é ácido e, por isso, tem esse gosto tão majestoso!
Isso parece controverso, não? Afinal, o danado não é famoso justamente por ser amargo? Deixe o amargor e a amargura de lado, compadre! A seguir, explicamos que é a acidez que torna o nosso herói de todas as manhãs vibrante como um solo de guitarra elétrica. Pegue a sua xícara e bora conferir como isso acontece!
O que é a acidez do café?
Muitas vezes, a acidez é erroneamente associada a azia, amargor, gosto azedo e outros trens estranhos no café. Só que, na verdade, ela é responsável pelo frescor e pela vivacidade dos nossos amados grãos especiais, criando uma experiência sensorial completa.
Começando do começo: o café é ácido porque tem pH abaixo de 7. Porém, isso não significa que ele tem aquele gosto azedo de fazer careta! Essa característica sensorial é suave e equilibra a parada, diferenciando a bebida das demais. Tirar sua acidez seria como ter uma banda de metal sem guitarra ou um filme de ação sem explosões. Ou seja, o resultado seria totalmente insosso e sem graça.
Vale lembrar que a acidez é natural no café. Ela equilibra os sabores e aromas, ressaltando as notas frutadas e o “brilho” dessa bebida tão complexa. De fato, a malandra deixa cada golada especial.
Além de criar sabores surpreendentes, a acidez pode fazer bem para a saúde. O ácido clorogênico do café, por exemplo, é um antioxidante natural que ajuda na perda de peso, no controle da glicose e na saúde do coração. Por isso, não devemos ter medo dela!
Como a acidez e o amargor estão relacionados?
Com tantas vantagens, por que muita gente acredita que o café menos ácido é melhor e discrimina essa característica tão importante? Isso acontece graças a uma propaganda enganosa que diz que a acidez e o amargor são a mesma coisa.
Vamos esclarecer isso de uma vez por todas: não são! Primeiro: eles são sentidos em locais diferentes da língua. O amargor pode aparecer no café quando rola aquela superextração indesejada, ou mesmo nos produtos de torra escura (e de má qualidade!). Já a acidez faz parte da natureza e da personalidade marcante do cafezão.
Fatores que influenciam a acidez do café
É importante destacar que a acidez aparece de vários jeitos na bebida, já que muita coisa afeta o pH do café. Assim, dependendo do tipo de solo, de grão, de torra, de moagem e de preparo, surgem uns sabores que nem imaginávamos que existiam.
A acidez tá lá, realizando o seu plano perfeito e colocando no cafezão notas irresistíveis de laranja, tangerina, maçã-verde, limão e outros sabores que tornam a bebida única. Agora, se mesmo sabendo que o café é ácido, você gosta de ter tudo sob controle e diminuir ou ressaltar essa característica, saiba que isso é possível!
Como controlar a acidez do café?
Para quem fica matutando: o café é ácido ou alcalino? Dá para escolher? Bom, até um certo nível, você consegue regular a acidez da bebida, sem problema algum. Nós, aqui da Fazenda Jotacê, temos alguns truques na manga e decidimos compartilhá-los com os nossos compadres cafezeiros. Espie aí!
Acentue a acidez e realce o sabor
Se você é daqueles que gosta de sabores complexos, saiba que é possível ressaltar a acidez. Quer ver só? Escolha grãos frutados, com torra clara, e passe o café com a água bem quente. Pronto! Cafezão marcante e inesquecível!
Suavize a bebida diminuindo a acidez
Agora, se você prefere tudo mais suave, também temos boas dicas. A primeira é selecionar cafés naturalmente doces, como o Kawá Caramelo, que costumam ter a doçura como sensorial principal. Pode usar a água em uma temperatura não tão quente e escolher um método que não ressalte tanto a acidez, como a cafeteira italiana. Agora sim: cafezão superequilibrado!
A acidez dos cafés especiais
Até aqui, você já sabe que o café é ácido e tem uma personalidade forte, não é? Assim como nós, os grãos especiais aparecem em perfis variados, podendo ser mais tímidos, extrovertidos, descontraídos. De qualquer forma, eles sempre se destacam.
Os grãos especiais são diferentes dos comuns — uma verdadeira elite cafeeira. Sua produção diferenciada resulta em diversos tipos de acidez do café, todas perfeitas para criar bebidas inovadoras e com sensoriais magníficos. A seguir, apresentamos cada uma.
- Acidez cítrica: essa é característica das frutas cítricas, como laranja e limão. Por isso, traz uma vibe refrescante e alegre, como um dia ensolarado;
- Acidez málica: essa lembra maçã-verde suculenta. Ela é mais suave do que a cítrica;
- Acidez tartárica: essa aparece em altas doses na uva e se desenvolve durante a produção do vinho. Se quiser brincar de sommelier com o cafezão, aposte em grãos com essa característica;
- Acidez fosfórica: essa lembra a sensação de um refrigerante de cola na boca, acredita, compadre? Ela é um pouco mais difícil de encontrar, mas é um trem danado de bom!
Fazenda Jotacê: cafés com acidez equilibrada, doçura natural e mais tudo que há de bão nesse mundão!
Curtiu saber que o café é ácido e que dá para aproveitar muito essa característica sensorial? Então, quando for saborear a próxima xícara daquele cafezão maravilhoso, aproveite para apreciar seus sabores complexos.
Para uma experiência ainda mais especial, experimente nossos cafés naturalmente doces, com acidez na medida certa. Confira o show de notas sensoriais do fantástico Kawá Caramelo, do espetacular Favo de Mel, do inconfundível Moca e de vários outros!