Café amargo: afinal, ele é vilão ou herói?

Compadre, chega mais! Você é daqueles que bradam aos quatro ventos que “de amarga, já basta a vida”, ou é daqueles que gosta de uma bebida forte como o combustível de toda manhã?

O café amargo, de fato, divide opiniões. Porém, em doses certas, o amargor pode ser o toque final para um cafezão incrível! O segredo é entender quando e como ajustar esse sensorial ao seu gosto.

Afinal, nem todo amargor no café é ruim! Quando ele está equilibrado, pode dar um toque diferenciado à bebida. Agora, se estiver exagerado, ele pode dominar o sabor e estragar a festa. Bora explorar esse equilíbrio e aprender como ajustar essa característica impactante para ter um cafezão de responsa?

Entendendo o amargor do café

Certamente, você já tomou um café amargo de fazer careta, né? Geralmente, os produtos tradicionais, de mercado, têm esse sensorial mais carregado devido à torra extraforte. Porém, esse sabor também tem outras causas. Vamos explorar juntos os segredos por trás dessa característica que pode ser tanto uma vilã quanto uma heroína!

Variedade dos grãos

O amargor no café pode ter origem nos próprios grãos. Algumas variedades são naturalmente mais amargas. Isso não é necessariamente ruim! Inclusive, você pode aproveitar os benefícios do café amargo​, como a alta concentração de nutrientes que só fazem bem para a saúde.

Composição química dos grãos

Os grãos contêm compostos como a cafeína e os ácidos clorogênicos que contribuem para um café forte e amargo. Durante a torra, alguns desses ácidos se decompõem, intensificando o sabor e fazendo surgir um gosto mais forte.

Torra

O ponto de torra do café é um dos principais culpados pelo excesso de amargor. Quanto mais escura for a torra, mais amarga a bebida tende a ficar. Inclusive, como dissemos, os cafés de mercado são mais amargos porque têm uma torra que carboniza tudo na intenção de esconder impurezas! Vale ficar atento, Zé!

Qualidade da água

A qualidade da água utilizada no preparo também é fundamental. Água com alta concentração de minerais, como cálcio e magnésio, podem resultar em um café amargo e sem graça.

Além disso, a presença de cloro pode interferir no sabor, tornando a bebida mais amarga ou metálica. Para obter um cafezão de melhor qualidade, use sempre água filtrada ou mineral, com baixo teor de minerais.

Armazenamento dos grãos

Compadre, armazenar os grãos do jeito errado pode acabar com seus superpoderes e amargar a coisa, já que eles podem oxidar. Quem é fã do Jota Blog já sabe, mas não custa repetir: feche bem a embalagem para evitar a entrada de ar e guarde-a em um local que não tenha contato com luz ou calor.

Ajustando o amargor: técnicas para um café equilibrado

Ih, aconteceu o que você mais temia: acordou precisando de um café equilibrado pra começar o dia, mas logo no primeiro gole, já pensou: "Uai, isso tá amargo além da conta!”. Para deixar esse sensorial na medida certa nos seus preparos, espie as dicas a seguir!

Escolha dos grãos

Os grãos da espécie Arábica tendem a apresentar um perfil de sabor mais suave, produzindo um café menos amargo. Já os Canéfora têm mais cafeína e apresentam amargor mais acentuado.  

Moagem adequada

A moagem do café deve ser ajustada conforme o método de preparo escolhido. Uma moagem muito fina pode resultar na temida superextração na maioria dos métodos. Como ela aumenta a superfície de contato do pó com a água, o café libera mais compostos amargos. Por isso, o ideal é uma moagem média para coados e grossa para a prensa francesa, por exemplo.

Temperatura da água

Utilizar água na temperatura certa é crucial. Quando ela está quente demais, pode extrair mais compostos amargos. Se quiser uma bebida mais equilibrada com acidez e doçura na medida, não precisa ferver a água!

Tempo de extração

Controlar o processo de extração do café é essencial. Afinal, o amargor pode aparecer na sua bebida se você exagerar no tempo de extração. Quanto mais tempo a água fica em contato com o pó, mais amarga a bebida tende a ficar.

Kawá Black: o café mais porreta da nossa carta

Antes de falarmos sobre o nosso superstar da vez, queremos pontuar uma coisa aqui: tem diferença entre amargor e intensidade, meu chapa! O amargor é praticamente residual, deixando um gosto na boca da tristeza do time que sofreu uma goleada na decisão do campeonato.

Já a intensidade é mais do que um sabor; é uma conduta. A questão aqui é a potência: o sabor do café entrega o máximo que pode oferecer em uma experiência arrebatadora.

Sacou a diferença? Então, venha conhecer nosso café mais denso! Ele persiste na boca, gerando uma finalização que nos lembra que vale a pena viver o lado intenso dessa vida. O Kawá Black é a escolha perfeita para quem curte um sabor marcante que remete a chocolate 70% e caramelo tostado!

Fazenda Jotacê: experiências cafeeiras intensas

Ficou amargurado com o café amargo, compadre? Deixe isso pra lá! Com nossos grãos selecionados e nossa torra cuidadosa, sua única preocupação será decidir qual dos nossos cafés você quer provar primeiro!

Aqui, tem pra todo gosto: sensoriais doces, suaves, exóticos e intensos. Venha mergulhar nas maravilhas da Fazenda Jotacê!