FRETE GRÁTIS Sul e SudesteNas compras acima de R$350
Carrinho de compras
Seu carrinho está vazio no momento.

Por que as cafeterias mais lotadas servem os piores cafés?

Vamos jogar a real?

Sabe aquelas cafeterias da moda onde o café custa vinte conto, vem num copo bonito, com uma folha de planta desenhada na espuma e tem gosto de bunda de palhaço molhada?

Capa da série “Sem Filtro” com fundo manchado de café e a frase “Cafeterias chiques: por que servem os piores cafés?” em destaque central.

Pois é.
E o mais maluco? O lugar tá sempre cheio.

Fila na calçada, gente com fone no pescoço, óculos sem grau e cara de quem digitou “café diferentão” no google

E aí vem o mistério:

Por que essas cafeterias cheias são justamente as que servem o pior café da cidade?

Tentando entender o negócio:

“Ah, mas tem ar-condicionado.”

Sim. Tem mesmo. E no Brasil isso conta pontos.

O problema é que o ar-condicionado virou uma baita desculpa.

O café é ruim? “Mas pelo menos é fresquinho aqui.”
O atendimento é frio? “Mas a temperatura tá ótima.”

Você tá bebendo algo que parece ter sido coado com água da serpentina do ar, mas seu cérebro foi dopado pelo vento gelado no cangote.

A verdade é:

Ar-condicionado bom a gente encontra até em consultório de dentista.

Se o café precisar competir com o split da parede pra agradar…

Amigo, você tá no lugar errado.

“Tem Wi-Fi, né?”

Tem.

Senha engraçadinha na parede, conexão que cai a cada quinze minutos, mas tá lá.

E isso é tudo que muita gente quer.

Café virou desculpa pra trabalhar fora de casa, não pra tomar café.

A pessoa pede um espresso, abre o notebook e passa cinco horas ocupando a mesa, escrevendo post no LinkedIn sobre produtividade enquanto toma um café que parece ter sido feito com pó de traumas não resolvidos.

Mas o Wi-Fi funciona (às vezes), então tudo bem.

“Mas o ambiente é estiloso!”

Aahhh o tal do ambiente.

Luz indireta. Tijolinho aparente. Letreiro em neon com frase de efeito do tipo:

“Coffee is always a good idea.”

Uns quadros tortos na parede, com imagens roubadas do pinterest.

Cadeiras desconfortáveis, porque conforto demais não combina com estética industrial, né?

No banheiro, uma pia feita com bacia de alumínio e torneira de tubo de cobre.

Pra dar aquela sensação de “sou simples, mas conceitual”.

Só que o café?
Continua ruim.

O ambiente é tão estiloso quanto um motel temático, com mais pretensão e menos prazer.

A real?

O café virou acessório.

Tá no menu, mas quem brilha é o cookie recheado com seis tipos de gordura.

Tem chantilly, tem granuladinho, tem calda de caramelo, tem marketing.

Só não tem café.

O povo não vai pra tomar café. Vai pra tirar foto. Vai pela “vibe”.

O café virou figurante de luxo:
Fala bonito, se veste bem, mas não diz nada.

Enquanto isso, o café bom mesmo…

Fica de canto. Esquecido.
Sem neon na parede, sem playlist de Lo-Fi com loira escandinava no clipe.

Só grão bem cultivado. Com torra na medida. E um preparo que respeita a bebida mais amada e mais violentada do Brasil.

Quer saber o que é café de verdade?

Não é esse teatro matinal.

Não é Nutella com espresso mal tirado.

Não é a cafeteria que berra seu nome errado.

É o Kawá Caramelo.

Um café com gosto de:

“Acorda, meu filho, que a vida tá passando.”

Um gole é o suficiente pra perceber:

Você foi enganado.

Com classe, com decoração, com precinho gourmet...

Mas enganado.

Clique aqui e prova o café que não tem paciência pra modinha.

Se quiser continuar tomando café com gosto de punição, tudo bem.

Mas aí nem Deus, nem Freud e nem a Fazenda Jotacê podem te ajudar.

Um abraço, sem chantilly,
Luriê.


Deixe um comentário

Observe que os comentários precisam ser aprovados antes de serem publicados

Este site é protegido por hCaptcha e a Política de privacidade e os Termos de serviço do hCaptcha se aplicam.


Vista superior de pé de café desfocado e pacote de 1 Kg de Café Kawa Caramelo da Fazenda Jotacê  sobre mesa de madeira
O Café Naturalmente Doce

Kawá Caramelo

Fique 100% satisfeito ou receba seu dinheiro de volta
Cafeterias cheias, cafés ruins: o paradoxo da modinha